quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Desesperado
Dentro de um cubículo,
Sem uma brecha
Para entrar ou sair,
Eu me encontrava.
Tudo ali
Era escuro.
Via-se
Ou ouvia-se de nada.
Queria sair.
Ver e sentir a luz.
Andava para um lado,
Para o outro, o outro...
Já muito sem esperanças
E feito de tudo
Que era possível,
De repente ouvi e vi algo acontecer.
Ao mesmo tempo
Que ouvia a voz,
Uma porta se abria
E uma intensa luz entrava.
Corri à porta,
Mas ao tentar passa-la
Um vento forte
Empurrou-me de volta.
Não entendi
No momento
O que isso
Queria dizer.
Depois de pensar muito
E muito esperar
Caminhei para a porta
E saí.
Escrito po mim em1982
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3 comentários:
Um poema dolorido,um pedido de socorro...
Ainda assim bonito em sua tristeza.
Beijo!
Obrigada por ter passado pelo meu cantinho!
Também desejo pra você e todos os seus, um Santo e Feliz Natal com muito AMOR no Coração.
Natty
Um desespero contado de forma delicada, gostei :*
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