domingo, 20 de março de 2011
Ruínas
Caminhando no futuro
o homem que jaz
no chão ensanguentado e duro
da Terra perguntará:
Onde hei de encontrar a paz?
De algum lugar, uma voz responderá:
Do seu irmão que jamais erra;
na fumaça preta do céu;
num banco de réu;
No grande porto
de um oceano morto;
Em uma floresta no deserto;
No tempo certo
da sua partida
para a outra vida,
pois onde está:
Nas ruínas internas,
externas, eternas
A paz.... não achará jamais.
Escrito em 1980
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Um comentário:
Bonito o teu poema.
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